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História

por Jênerson Gonçalves — última modificação 01/02/2024 11h11

         Santo Antônio de Gilbués teve como fundador Zifirino Vieira Soares, descendente de cearense, que chegou à região por volta de 1850, fixando sua fazenda de gado. Com a prosperidade da fazenda, o proprietário doou cem braças de terra para a construção da capela em homenagem à padroeira Divina Pastora, no dia 04 de dezembro de 1856, conforme registro n° 902 (fl 104-v, do registro Geral de Terras de Gilbués, de 1898), em torno da qual se desenvolveu o povoado.

        Ao povoado deu-se o nome de Santo Antônio de Gilbués, em homenagem a fazenda do Sr. Zifirino Vieira e à tribo indígena gilbués existente na região, tribo esta, dizimada pelos colonizadores.

        Com o progresso da região, devido à criação de gado e o desenvolvimento da lavoura de feijão, mandioca, arroz, milho e manga, o povoado foi elevado à categoria de vila por desmembramento do município de Corrente, pelo Decreto Estadual n° 68, de 14 de maio de 1891, com a mesma denominação.

       Em 1839, Gilbués foi palco nas lutas da balaiada, época mais forte da revolta nos Estados do Maranhão e Piauí, quando os rebeldes sofreram um ataque na Fazenda Santa Maria, tendo sido os rebeldes derrotados depois de 4 a 5 horas de fogo cerrado.

       Com o Decreto Lei Estadual n° 581 de 09 de julho de 1910, teve seu nome reduzido para Gilbués, quando ainda era vila. Em 1931 com a organização municipal promovida pelo Interventor Landri Sales Gonçalves que reduziu o número de municípios no Estado a apenas 27, Gilbués perdeu sua autonomia, ficando anexado ao município de Corrente, como Distrito, pelo Decreto estadual nº 1.279, de 26 de junho de 1931. Retomando sua autonomia, pelo Decreto Estadual nº 1.478, de 4 de setembro de 1933, data na qual se comemora o aniversário da cidade. Em 29 de março de 1938, pelo Decreto Lei Estadual n° 52, Gilbués finalmente é elevado à categoria de cidade. Gilbués teve sua comarca criada pelo Decreto estadual nº 247, de 1º de março de 1940. Em fevereiro de 1947, é encontrado o primeiro diamante no município, pelo Sr. Tertuliano Lustosa, gerando um momento de grande ebulição econômica na região, no mesmo ano, o departamento de agricultura do Piauí, informava a descoberta do garimpo em Gilbués e apontava a necessidade de construção de aeroporto. Nesse período a exploração do diamante provocou acelerada imigração de todas as regiões do país, principalmente garimpeiros, e com isso em pouco tempo, e por quase vinte anos, Gilbués se tornou polo econômico da região, contando inclusive com vôos regulares tanto da FAB, quanto do Consórcio Real Aerovias Nacional, de várias procedências.

     Durante o Estado Novo, entre 1937 e 1945, as câmaras municipais foram fechadas e o poder legislativo dos municípios foi extinto. Com a restauração da democracia em 1945, as câmaras municipais foram reabertas e começaram a tomar a forma que hoje possuem. Gilbués teve sua primeira Legislatura instalada em 1948, sendo eleito Prefeito para o pleito o Sr. Joaquin Rodrigues Aguiar, Vice-Prefeito e Hermínio Vieira Lima, e constituída a Câmara Municipal com 5 vereadores. Em 1959, Gilbués sofre seu primeiro desmembramento territorial, num total de 2.158 km2, para a constituição do município de Monte Alegre do Piauí, por força da Lei Estadual nº 1.133, de 06 de junho 1955, sendo instalado em 01 de julho de 1955; O segundo desmembramento em 1962, por força da Lei Estadual nº 2.355, de 05 dezembro 1962, para criação do município de Barreiras do Piauí, com área definida em 31 de dezembro de 1963; e seu terceiro desmembramento em 1995, obedecendo a Lei Estadual nº 4.810, datada de 14 de dezembro de 1995, para criação do município de São Gonçalo do Gurgueia, uma área de 409,82 km2.

    A Câmara Municipal de Gilbués, teve instalada sua primeira Sessão Legislativa no ano de 1948, composta por cinco vereadores, os senhores:  José Frazão Parente/UDN; Pedro Duailibe/UDN; Josias Alves Folha/PSD; Elias Borges Guimarães/PSD; Luiz Gabriel de Oliveira/UDN (Acervo TRE-PI). Com apenas dois anos de duração, essa primeira Legislatura não teve registros em atas pela Câmara, só ocorrendo o registro pela primeira vez no ano de 1959, na instalação da 4ª Legislatura, em 31 de janeiro de 1959. Nesse período o Presidente da Câmara era o Vice-Prefeito.

       A Câmara Municipal de Gilbués, ao longo de suas 19 Legislaturas, já teve sede em vários pontos da cidade, inclusive na sede da própria Prefeitura Municipal de Gilbués, até a conclusão das obras de sua sede, quando mudou em definitivo, no ano de 2003.

        Importante observar alguns fatos interessantes, como por exemplo, o número de mandatos por parlamentar, se destacando nessa relação, os Senhores Parlamentares:

José Oscar Parente Soares – 6 Mandatos

1993-1996; 1997-2000; 2001-2004; 2005-2008; 2009-20012; 2013-2016

Raimundo Nonato de Medeiros – 6 Mandatos

1989 -1992; 1993 – 1996; 1997-2000; 2001-2004; 2005-2008 (suplente); 2009-2012.

 

 

 

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